Um óculos com sensor ultrassônico capaz de detectar obstáculos à frente do indivíduos com deficiência visual, emitindo sinal para um vibracall e um buzzer (apito) fixado na armação do óculos, indicando a existência e a direção do obstáculo destinado às pessoas com deficiência visual. Assim funciona o Projeto “Óculos sonar: tecnologia destinada a deficientes visuais”, do estudante do Curso de Mecatrônica da Educação Técnica do Instituto Nossa Senhora da Glória – INSG/Castelo, em Macaé, Flávio Pires Viana.
“O óculos foi desenvolvido como trabalho de conclusão de curso quando houve a possibilidade de unir duas área que gosto muito: a biologia e a mecatrônica. A partir daí, pensei em fazer um protótipo destinados aos deficientes visuais e então veio a necessidade de pesquisar quais eram as necessidades dessas pessoas. Foi quando descobri que um dos maiores problemas era andar com autonomia com algo além da guia”, explica Flávio Viana.
Na última semana, o estudante fez uma visita na Associação Macaense de Cegos (AMAC) com o objetivo de testar o projeto e verificar na prática sua funcionalidade.
“Foi muito bom esse contato com os deficientes visuais da AMAC, e um deles chegou até a dizer que se sentiu mais independente usando o protótipo”, disse, informando ainda que apesar de não ter sido detectado nenhum tipo e ajuste necessário, para o futuro pretende melhorar os óculos de modo que fique mais confortável para os usuários.
O protótipo foi testado pelo deficiente visual José Batista de Matos, 67 anos.
“Desde os 35 anos tenho problemas de visão e há um ano e meio parei de enxergar totalmente. Sofro de retinose pigmentar. Com óculos não vou voltar a enxergar, mas vou conseguir melhorar minha qualidade de vida evitando choques em objetos que podem provocar lesões no meu rosto. Ele vai evitar acidentes.”, explica o produtor rural José Batista, que lembra que já bateu com seu rosto em uma carroceira de um caminhão provocando ferimentos.
José Batista de Matos já foi a Cuba onde fez uma cirurgia para recuperar a visão. Além dele, outros seis irmãos também perderam a visão por causa da doença.
“Telefones de rua (orelhões, poste de energia, relógio de energia, comerciante expondo nas calçadas) são armadilhas para os deficientes. Com óculos vamos circular com segurança”, finalizou José.
Para a coordenadora pedagógica Fátima Neves, o desenvolvimento de projetos de pesquisa de sucesso com foco no bem-estar comum e em soluções sustentáveis é uma oportunidade para os jovens.
“O que tem oportunizado que essa juventude produza conhecimento é a experiência do “saber fazer”, que o curso técnico possibilita. E isso vai além de um projeto de pesquisa é um exemplo de cidadania”, finalizou.
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