Sábado, 14 de junho de 2025

Hemocentro continua cadastrando possíveis doadores de medula óssea

Para se tornar um doador de medula óssea, o interessado deve ter entre 18 e 35 anos

19/09/2022 às 08h11 Redação

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O transplante é um tratamento indicado para pacientes com doenças de sangue, como leucemia, linfomas e alguns tipos de anemia, substituindo as células doentes de medula óssea por células saudáveis / Foto: Supcom

O Hemocentro Regional de Campos, anexo ao Hospital Ferreira Machado (HFM), cadastrou entre 18 de outubro de 2021 e 14 de setembro deste ano, 749 voluntários como possíveis doadores de medula óssea. No dia 18 de outubro faz um ano que Campos se tornou o segundo município do estado do Rio e o primeiro do interior a ser polo para cadastro de doadores de medula. A cerimônia de abertura do polo contou com a presença do prefeito Wladimir Garotinho.

Neste sábado (17), em comemoração ao Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, o Hemocentro, em parceria com o Grupo Pró-Medula, homenageou os doadores com um cartão de agradecimento. A diretora do Hemocentro, médica hematologista Sandra Chalhub, disse que, para se tornar um doador de medula óssea, o interessado deve ter entre 18 e 35 anos. 

“Os requisitos são praticamente os mesmos para quem vai doar sangue. No questionário preenchido pelo doador de sangue existe, inclusive, a opção para se tornar doador de medula”, explicou a médica, ressaltando que, se a pessoa concordar, uma amostra do sangue é coletada para a realização do exame de histocompatibilidade (HLA) e inclusão no cadastro do Registro Nacional de Doadores de Medula (Redome). O HLA é feito no Laboratório de Histocompatibilidade da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Sandra Chalhub afirmou que é imprescindível manter o cadastro no Redome atualizado. “Cabe ressaltar que o doador irá permanecer no registro até completar 60 anos de idade. Após o exame de HLA, que identifica as características genéticas de cada indivíduo, as informações do possível doador são inseridas no sistema do Redome para que os dados sejam cruzados com o Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme).

Em agosto deste ano, quando esteve no Hemocentro para doar sangue, a estudante universitária Larissa Rangel Moreira, 24 anos, decidiu se tornar uma possível doadora de medula óssea. “Saber que posso salvar uma vida foi o que me motivou. A sensação de fazer o bem é também muito boa”, disse Larissa, que é doadora de sangue há 2 anos.

A inclusão de Campos como polo de cadastro para doação de medula ocorreu após reuniões entre o Hemocentro Regional de Campos, o HemoRio, o Laboratório HLA da UERJ e o Redome, órgão do Ministério da Saúde. O transplante é um tratamento indicado para pacientes com doenças de sangue, como leucemia, linfomas e alguns tipos de anemia, substituindo as células doentes de medula óssea por células saudáveis.

Fonte: Supcom

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