A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou um acordo de parceria com a farmacêutica brasileira EMS para viabilizar a produção nacional de canetas emagrecedoras usadas no tratamento de diabetes tipo 2 e obesidade. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (6), durante um evento em Brasília com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O foco da parceria são os medicamentos que contêm liraglutida e semaglutida — substâncias que atuam no controle da glicose e também contribuem para a perda de peso. Eles são aplicados por meio de dispositivos semelhantes a canetas, como os medicamentos Ozempic e Wegovy.
A parceria foi anunciada dias depois de a EMS lançar a primeira caneta emagrecedora produzida integralmente no Brasil. Batizada de Olire, ela é feita à base de liraglutida e também é utilizada para o tratamento da obesidade e diabetes.
Como será a produção
O acordo prevê a transferência da tecnologia completa de fabricação: tanto da síntese do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) quanto da formulação final do medicamento. Inicialmente, a produção será feita na fábrica da EMS, em Hortolândia (SP). A etapa seguinte será a transferência para o Complexo Tecnológico de Medicamentos de Farmanguinhos, unidade da Fiocruz no Rio de Janeiro.
Ainda não há prazo definido para que a produção seja totalmente nacionalizada, mas a intenção é que Farmanguinhos assuma o processo gradualmente, o que pode reduzir a dependência de importações e baratear os custos no futuro.
Medicamentos poderão ser usados no SUS?
Segundo o Ministério da Saúde, a expectativa é que, com a produção local, o uso desses medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) possa ser ampliado, principalmente no caso de pacientes com obesidade grave. Hoje, os remédios à base de semaglutida e liraglutida ainda têm custo elevado e acesso restrito na rede pública.
O ministro Alexandre Padilha disse que o governo estuda oferecer os medicamentos a pacientes que aguardam por cirurgias bariátricas, caso estudos mostrem impacto positivo na saúde desses grupos.
Patentes devem vencer em 2026
A produção nacional também se antecipa à expiração das patentes desses medicamentos no Brasil. A do Ozempic, por exemplo, termina em março de 2026. Isso deve abrir caminho para a entrada de versões genéricas, o que tende a aumentar a oferta e reduzir os preços no mercado.
Empresas como Biomm e Hypera Pharma já se preparam para lançar produtos similares após o vencimento das patentes. O acordo entre Fiocruz e EMS, no entanto, é considerado o primeiro com transferência completa de tecnologia para o setor público
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