Segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Saúde responde perguntas mais comuns sobre intoxicação por metanol

13/10/2025 às 12h31 Redação

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RJ não registrou casos confirmados, mas é importante redobrar os cuidados especialmente com bebidas destiladas / Foto: Ilustração

Há pouco mais de uma semana, o RJ registrou a primeira suspeita de intoxicação por metanol, mas não há casos confirmados da doença no estado. Diante disso, para orientar a população, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro responde as dúvidas mais comuns sobre os cuidados necessários ao ingerir bebidas alcoólicas.

O ideal é reduzir o consumo de bebidas alcoólicas, principalmente as destiladas até que haja o rastreio das adulterações. Ainda assim, se houver consumo, deve ser com atenção a possíveis sinais de falsificação. E em qualquer sinal de gravidade, a recomendação é buscar atendimento médico na unidade de saúde mais próxima.

“Seguimos acompanhando os casos suspeitos e tomando as medidas necessárias para atender os pacientes. Apesar de termos um sinal de alerta ligado, o cenário ainda é favorável no estado. Nossos médicos estão preparados para atender possíveis intoxicações, mas é importante se informar e aumentar a cautela ao beber”, destaca a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.

Por que o metanol é tão perigoso?

O metanol é um solvente, utilizado em produtos industriais. Ele não é feito para o consumo humano. Quando ingerido, o corpo o transforma em substâncias ainda mais tóxicas, que podem causar danos muito graves , levar à cegueira e até à morte.

Com quais bebidas devo me preocupar para possíveis adulterações?

Qualquer bebida de origem duvidosa ou que não siga as normas de rotulagem e segurança deve ser evitada. A recomendação é consumir apenas produtos devidamente regularizados. Portanto, se consumir, que seja num estabelecimento de confiança, e atenção ao preço. Falsificações tendem a ser mais baratas, além disso podem ter sinais, como impurezas ou corpos estranhos no líquido.

Licores ou misturas caseiras devem ser evitados. São bebidas produzidas sem controle de destilação, e podem ter presença residual de metanol.

Quais sinais procurar numa garrafa?

Os rótulos originais devem conter: denominação do produto, marca, lote, teor alcoólico, data de fabricação e/ou validade, conteúdo líquido, nome ou razão social e endereço completo do produtor, CNPJ ou equivalente, número de registro no Ministério de Agricultura e Pecuária.

Ao abrir a tampa de uma garrafa, a grande maioria faz barulho, e rompe as conexões plásticas. Produtos importados, como uísques, contam com o selo IPI, em material identificável na lateral da tampa. Já nos nacionais, não devem portar o selo.

Ao comprar, compare garrafas semelhantes. Devem ter o mesmo volume e cor. Bebidas são produzidas em série e possuem padrões de qualidade.

Se eu beber, com quais sintomas devo me preocupar?

Os sintomas podem aparecer entre 6 e 72 horas. Se, após consumir bebida alcoólica, a pessoa apresentar  visão turva, desconforto gástrico e quadros de gastrite, a recomendação é procurar a unidade de atendimento mais próxima de casa.

A intoxicação por metanol tem tratamento?

Sim. O tratamento deve ser feito em um hospital e prevê a administração de um antídoto (o próprio etanol, de grau farmacêutico) para impedir que o corpo transforme o metanol em substâncias tóxicas. Dependendo da gravidade, também pode ser necessária a hemodiálise para filtrar o sangue e remover a substância.

Fonte: Ascom

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