Em entrevista, especialista fala sobre retinoblastoma, diagnóstico de filha de Leifert

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Saúde

Em entrevista, especialista fala sobre retinoblastoma, diagnóstico de filha de Leifert

Raros mas perigosos: conheça tumores que podem atingir crianças e adultos

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05/02/2022 às 10h23 05/02/2022 às 10h40

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Raros mas perigosos: conheça tumores que podem atingir crianças e adultos

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A revelação do diagnóstico de um tipo de câncer raro, na filha do apresentador Thiago Leifert, colocou no centro do debate a prevenção contra as doenças oculares. A pequena Lua, de apenas 1 e 3 meses, foi diagnosticada com retinoblastoma. Neste caso, o mal acomete principalmente crianças. No entanto, uma outra forma de tumor, o melanoma, atinge mais os adultos . Em ambos os casos, pode acontecer a perda total da visão e até levar à morte.  

A Dra Renata Catem, entrevistada da Band Fm nesta última sexta-feira (04) e especialista em cânceres oculares alerta: “Quanto menor a lesão, há maior chance de cura. A prioridade é a vida, a manutenção do globo ocular e a manutenção da visão.” A orientação serve para doenças que acometem crianças e adultos, por isso a importância de conhecer mais sobre o tema.

Confira a áudio completo da entrevista, localizado em cima da matéria. 

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Tipos de Cânceres Oculares

Retinoblastoma - A doença pode ou não ser hereditária, cerca de 40% dos casos têm herança familiar. Portanto, o melhor passo para preveni-la é realizando o exame de mapeamento de retina, que auxilia na identificação de diversos problemas na região ocular. Caso a criança tenha este mesmo problema na família, ela deve ser acompanhada até os cinco anos de idade.

Os principais sintomas são: vermelhidão na parte branca dos olhos, reflexos brancos no fundo dos olhos, sangramento na parte anterior do globo, olhos se movendo de forma não conjunta e problemas de visão podem ser indícios da doença.

O diagnóstico é feito nas crianças entre 1 a 2 anos de idade e caso a situação esteja grave ou avançada, somente um oftalmologista especializado poderá orientar. É importante lembrar que o retinoblastoma tem tratamento e que o diagnóstico deve ser feito o mais breve possível.

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A oftalmologista ainda ressalta que, mesmo sem indícios, é importante levar a criança ainda no primeiro ano de vida a um profissional, e se certificar de que não há problemas de saúde.

Melanoma Intraocular – É o tipo de câncer mais comum que se desenvolve dentro do globo ocular nos adultos. No entanto, é raro. Os melanomas de pele são muito mais frequentes do que os tumores oculares, por exemplo. Nas ocasiões em que o melanoma é desenvolvido no globo ocular, geralmente ocorre na úvea (conjunto de estruturas formado pela íris, coroide e corpo ciliar). Raramente acontece na conjuntiva. 

Melanoma Uveal – Também é chamado de Melanoma de Coroide, pois é mais comum que ele atinja a coroide, que é a camada entre a esclera (a chamada “parte branca do olho”) e a retina (responsável pela formação de imagens). Importante lembrar que essa parte do olho não é visível a olho nu, o que torna necessário o exame de “fundo de olho” pelo seu oftalmologista. Mas o melanoma pode afetar diferentes partes do olho. 

Melanoma da Conjuntiva – Primeiramente, é importante lembrar que a conjuntiva é uma cobertura clara e fina sobre a esclera. Esse tipo de melanoma é extremamente raro. Porém, tende a ser mais agressivo. 

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Cânceres Orbitais e Anexos – A órbita compreende os tecidos que circundam o globo ocular. E os tumores desses tecidos são chamados de cânceres orbitários. Já os cânceres anexiais são desenvolvidos nas estruturas anexiais (que incluem pálpebras e glândulas lacrimais).

A Dra Renata Catem lembra que no mês de setembro, por todo país, são feitas ações de conscientização e incentivo ao diagnóstico precoce do retinoblastoma. “Mas não podemos esperar campanhas para agir. O ideal é a ida ao oftalmologista periodicamente para que haja chance de cura”, reforça a médica.

Retinoblastoma tem cura?

A palavra retinoblastoma entrou para os noticiários, nos últimos dias, após o apresentador Thiago Leifert expor para o público o problema ocular identificado na sua filha de 1 ano e 3 meses. No entanto, profissionais como a Dra Renata Catem, já alertam para estes casos há tempos. “Quanto menor a lesão, há maior chance de cura. A prioridade é a vida, a manutenção do globo ocular e manutenção da visão,” revela a oftalmologista.    

A pequena foi diagnosticada com esse tipo de câncer raro nos olhos que tem origem nas células da retina, o mais comum entre os tumores infantis. E sim, pode ser grave.

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A doença pode ou não ser hereditária, cerca de 40% dos casos têm herança familiar. Por isso, o melhor passo para preveni-la é realizando o exame de mapeamento de retina, que auxilia na identificação de diversos problemas na região ocular.
Caso a criança tenha este mesmo problema na família, ela deve ser acompanhada até os cinco anos de idade.

Saiba identificar os sintomas:

De acordo com a Dra Renata Catem, os principais sintomas são: vermelhidão na parte branca dos olhos, reflexos brancos no fundo dos olhos, sangramento na parte anterior do globo, olhos se movendo de forma não conjunta e problemas de visão podem ser indícios da doença.

O diagnóstico é feito nas crianças entre 1 a 2 anos de idade e caso a situação esteja grave ou avançado, somente um oftalmologista especializado poderá orientar. É importante lembrar que o retinoblastoma tem tratamento e que o diagnóstico deve ser feito o mais breve possível.

A oftalmologista ainda ressalta que, mesmo sem indícios, é importante levar a criança ainda no primeiro ano de vida a um profissional, e se certificar de que não há problemas de saúde.

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Confira a áudio completo da entrevista, localizado em cima da matéria. 

Drª Renata Bastos Catem tem graduação em Medicina e é especialista em Oftalmologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde desenvolveu projetos de pesquisa nas áreas de imagens radiológicas e videocapilaroscopia e publicou diversos artigos.

Tem aperfeiçoamento em Oncologia Ocular e Órbita pela UNIFESP e atuou nos Hospitais Universitários Edgard Santos (HUPES), Clementino Fraga Filho (UFRJ, HUCFF) e Hospital Miguel Couto, entre outros.

 

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