Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Campos com quase dois mil casos confirmados de chikungunya

Autoridades alertam sobre a necessidade da participação da população

24/04/2019 às 17h10

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Chikungunya é bem mais difícil de combater do que a dengue / Foto: Arquivo

Continua crescente o número de casos confirmados de chikungunya em Campos. Até a presente data, são 1933 casos da doença, além de 32 de dengue e nenhum de zika. O diretor do Centro de Referência de Doenças Imuno-infecciosas (CRDI), Luiz José de Souza, fez na manhã desta quarta-feira (24/04) novo alerta sobre a necessidade de mudança de comportamento de parte da população campista para reduzir os índices de chikungunya no município. Segundo ele, é preciso ter cuidado redobrado com a doença, que é bem mais difícil de combater do que a dengue.

“O vírus da chikungunya fica muito mais tempo no organismo, permanecendo por muitos meses ou até mais de um ano, mesmo com a pessoa já medicada e tendo a doença controlada. Então, se o mosquito Aedes aegypti pica essa pessoa, pode transmitir o vírus a outras. Por isso é tão comum encontrar, em uma só rua, moradores de diversas famílias com a doença”, explica Luiz José.

O diretor do CRDI chamou a atenção para os cuidados que todos devem ter para evitar a proliferação do mosquito. “Vamos evitar água acumulada nas calhas e também dentro das casas, nos quintais. E ter cuidado também com o descarte adequado do lixo e dos entulhos. O verão passou, mas continuamos com calor, chuva e umidade. As pessoas precisam ter mais cuidado”, alertou.

Diante dos números preocupantes, com quase dois mil casos da doença confirmados somente neste ano, ele destacou a necessidade de ações frequentes. "Recebemos até mesmo doentes de municípios vizinhos, pois Campos tem melhores condições de diagnóstico”, destacou.

Em nota, a prefeitura informa que, diariamente, são realizadas visitas domiciliares e checagem de terrenos pelos agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), divididos em equipes em vários pontos da cidade. Também é imprescindível que a população se mantenha vigilante quanto aos focos do mosquito Aedes aegypti, redobrando a atenção em quintais e jardins, durante vistorias frequentes e que os agentes do CCZ sejam recebidos.

Outra medida importante é ensacar, devidamente, o lixo e aguardar a coleta, que acontece regularmente no município. O descarte irregular de lixo doméstico e entulhos em vias públicas e terrenos também pode criar focos. A secretaria municipal de Saúde conta com o comitê de combate a arboviroses, com ações efetivas. 

Fonte: Redação / Supcom

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