A porcentagem de mulheres entre 50 e 69 anos, atendidas pelo SUS, que fizeram mamografia em 2017 foi a menor dos últimos cinco anos no estado do Rio. Estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Mastologia, em parceria com a Sociedade Brasileira de Mastologia, analisou dados do Ministério da Saúde e verificou que eram esperadas 1,1 milhão de mamografias para atender a população alvo, mas foram realizadas apenas 164 mil, uma cobertura de 14,5%, voltando a parâmetros de cinco anos atrás e bem abaixo dos 70% recomendados pela Organização Mundial de Saúde.
O Rio de Janeiro tem o nono pior índice de cobertura mamográfica do país, sendo o mais mal colocado do Sudeste. O índice nacional também caiu. De acordo com a pesquisa, para atender as mulheres na faixa etária preconizada pelo Ministério da Saúde para fazer o rastreamento do câncer de mama, deveriam ter sido realizadas 11,5 milhões de mamografias no país. Mas apenas 2,7 milhões foram feitas, uma cobertura de 24,1%.
O Brasil tem quase cinco mil mamógrafos. Não faltam equipamentos, mas gestão. Cerca de 5% dessas máquinas estão fora de uso, uma parte delas também não funciona o período integral porque faltam técnicos, faltam radiologistas para dar laudo. Quem paga por essa desorganização são as mulheres — diz o coordenador da pesquisa, Ruffo de Freitas Júnior, professor da Universidade Federal de Goiás e presidente do Conselho Deliberativo da Sociedade Brasileira de Mastologia.
A demora na marcação de exames acaba empurrando muitas mulheres para as clínicas privadas.
“ Muitas pagam pelo exame para encurtar a espera e chegar logo ao tratamento” diz o médico, citando uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), um centro de referência, que revelou o tempo médio entre os sintomas iniciais e a primeira consulta com o mastologista em sua unidade: 252 dias.
Para sociedade médica, exame deve começar aos 40
Enquanto o Ministério da Saúde recomenda que a mamografia de rotina seja feita a partir dos 50 anos, a cada dois anos, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) preconiza a realização do exame anualmente para todas as mulheres a partir dos 40 anos.
“Isso significa que, se fôssemos ampliar a abrangência do estudo, o cenário é ainda bem mais complexo, desesperador” diz o presidente da SBM, Antônio Frasson, acrescentando que o acesso é uma das principais bandeiras que os mastologistas têm levantado nos últimos anos.
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