O governo de São Paulo confirmou a morte de uma das quatro professoras no ataque a facadas por um aluno na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, na capital paulista.
A informação foi confirmada na manhã desta segunda-feira em coletiva de imprensa na porta da escola com o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, e o secretário da Educação, Renato Feder.
A professora que faleceu se chama Elizabeth Tenreiro, e tinha 71 anos. Ela foi a primeira atingida pelo aluno ao entrar na sala de aula. As demais vítimas, segundo o secretário de Educação, estão fora de perigo.
— A professora foi socorrida via terrestre e evoluiu a óbito. São quatro professoras e dois alunos vítimas, temos três professoras que sofreram alguns golpes, mas encontram-se estável. E os outros dois são superficiais — disse Derrite. — Um aluno está estável, já atendido e outro em estado de choque.
Uma das professoras, Cinthia, ajudou a imobilizar o agressor, até a chegada da ronda escolar, três minutos depois de acionada. Ela está prestando depoimento neste momento.
— Não fosse essa ação heroica da professora, certamente a tragédia seria maior. Registramos aqui nosso agradecimento — disse Derrite. — O foco é dar atendimento às vítimas.
As outras professoras se chamam Rita de Cássia Reis, Ana Célia Rosa e Jana.
Ainda é preciso, acrescentou o secretário, entender as motivações do crime.
Testemunhas disseram que o menino que esfaqueou os colegas e professores tinha 13 anos e uma relação problemática com os demais estudantes.
Ele já tinha sido aluno da instituição e pediu transferência de volta, em 15 de março.
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) classificou o ataque como "lamentável e chocante".
"Mais um caso lamentável e chocante de violência em escola estadual expõe o descaso e o abandono do Estado para com as unidades da rede estadual de ensino de São Paulo", diz nota publicada pela Apeoesp e assinada pela presidente do sindicato, a professora Maria Izabel Azevedo Noronha.
"Faltam funcionários nas escolas, o policiamento no entorno das unidades escolares é deficiente e, sobretudo, não existem políticas de prevenção que envolvam a comunidade escolar para a conscientização sobre o problema e a busca de soluções", acrescenta o comunicado.
Alunos da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo, relataram ao GLOBO o ataque a facadas que presenciaram dentro da unidade de ensino, na manhã desta segunda-feira. Testemunhas disseram que o menino que esfaqueou os colegas e professores tinha 13 anos e uma relação problemática com os demais estudantes. Pelo menos três docentes e um aluno ficaram feridos.
Um deles, chamado Gabriel Livramento, de 13 anos, que estava ao lado da mãe, disse que o autor do ataque teve um conflito com outro aluno da mesma turma do 8º ano, na semana passada. Hoje ele teria voltado disposto a ferir outros estudantes.
— Ele esfaqueou a professora pelas costas — disse Gabriel. — Tudo aconteceu logo na primeira aula.
Gabriel diz que o colega, também de 13 anos, já tinha dito que “ia fazer um massacre”.
Outra aluna que saia do colégio pouco após o atentado disse que houve gritaria e correria na instituição de ensino.
— Um menino chegou a ter o braço cortado. A professora Bete, Elisabeth, ficou muito machucada — disse a aluna Valquíria Lara, de 13 anos, que estava acompanhada pela mãe, Silvana.
Um menino de 12 anos relatou ao GLOBO que estava na sala de aula e viu o ataque.
— Um negócio muito apavorante. Eu consegui sair da escola (no momento do ataque) — disse. — A professora fazia chamada e falava com a gente sobre o final de semana quando começou. Ele esfaqueou a professora na minha sala — acrescentou.
Outras adolescentes que presenciaram o ataque disseram, aos prantos, que o agressor atingiu o braço da professora.
— A gente viu ele esfaqueando a professora. Ele entrou na sala começou a esfaquear o braço dela. Ela [a professora] estava pedindo ajuda e a gente não podia ajudar — disse uma delas em entrevista à Record.
O adolescente que realizou o ataque foi contido pela Polícia Militar (PM). Um dos professores sofreu parada cardiorrespiratória. Ela foi encaminhamento ao hospital de helicóptero.
Um outro professor foi levado para o Hospital das Clínicas e um terceiro para o Hospital Bandeirantes. Uma das crianças sofreu um corte no braço e a outra foi socorrida em estado de choque, mas sem ferimentos.
Pais de alunos estão na entrada da escola à procura dos filhos. As crianças estão sendo liberadas aos poucos. Algumas delas deixaram a unidade de ensino amparadas pelos responsáveis.
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