Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Diversificação de cultura junto aos agricultores de SJB

11/07/2020 às 09h40 Redação

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Primeiro ciclo da plantação de feijão foi encerrado com colheita de mais de 600 quilos / Foto: Ascom

O Programa de Incentivo à Diversificação de Culturas, da Secretaria de Agricultura de São João da Barra, fecha o primeiro ciclo, de 81 dias, da experiência de plantar e beneficiar o feijão da "época da seca". São oito produtores da agricultura familiar que se dedicaram ao cultivo e passam a ser multiplicadores da ação no campo. A meta é aumentar o número de produtores interessados em plantar feijão "de inverno" e feijão "das águas", em outubro.  

O feijão entra como cultura diversificante, alternativa de renda aos pequenos produtores. "Eles plantam menos, mas utilizam na subsistência e na venda do excedente, possibilitando aumento da renda familiar. O município fornece a semente do feijão preto, faz o plantio, com preparação da terra, e ajudamos a fazer o beneficiamento", diz o secretário municipal de Agricultura, Wagner Barros.

Neste primeiro momento foram colhidos e beneficiados mais de 600 quilos de feijão de pequenos produtores. A tradição do plantio veio da vizinha Baixada Campista, onde feijão era consorciado com a cana-de-açúcar. Com o programa municipal, encontrou-se o apoio para expandir e alcançar número maior de produtores. 

"Em junho colhi feijão pela primeira vez. Foram 40 quilos, o que animou para a segunda plantação, em área maior. Essa colheita deixei para casa e doei um pouco. A próxima é para comercializar. Fiquei animado, principalmente, com apoio técnico da Prefeitura", disse o produtor José Amaro Magalhães Pereira, 61 anos, da Rua Nova.  

O engenheiro Agrônomo da Prefeitura, Gustavo Perrout, complementou dizendo que o momento é favorável para o plantio do feijão de inverno e milho safrinha. "Estamos lançando mão de novos implementos, com maior capacidade operacional, como a plantadeira. O trabalho, que antes durava até dois dias de forma manual, agora pode ser feito em 40 minutos", destaca.

Ainda, segundo Perrout, a pandemia do coronavírus atrapalhou muito a realização de reuniões para aumentar a primeira adesão e a tendência é aumento da procura, inclusive, com o boca a boca. "O produtor olha a do vizinho e vai querendo também. Assim vamos diversificando e o feijão ganhando espaço junto a outras culturas", disse.   

Quem também colheu o feijão foi a produtora familiar Maria Alfrancy Toledo, de 49 anos, de Barra do Jacaré. Sua produção rendeu 40 quilos, a primeira com ajuda da semeadora e colheitadeira. "Estou pensando no próximo plantio em área maior. O tempo que gastei para colher e plantar foi mínimo com a ajuda. O trabalho de dois a três dias, manualmente, foi feito em horas", conta. Sua produção vai se juntar as de quiabo, tomate, pimentão, aipim, abóbora, milho, mamão, caju, entre outras, que leva à Feira da Roça para comercialização. 

O município tem mais de 1.300 produtores rurais. A Secretaria atende ao homem do campo com trator, plantadeira de grãos, encanteiradeira e retroescavadeira para manutenção de tanques e drenagem; maquinário da Patrulha Mecanizada. No município, aproximadamente 90% dos produtores são pequenos e utilizam mão de obra familiar.

Fonte: Ascom

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