Com a desaceleração da economia mundial, o excesso de capacidade produtiva se torna gradualmente um grave problema no âmbito global. A China é um dos países que enfrenta essa questão, especialmente no setor siderúrgico. Nos últimos anos, o país tem se esforçado para lidar com o excesso de capacidade produtiva e conseguiu resultados positivos.
Para as nações participantes da Cúpula do G20, realizada em 2016 em Hangzhou, a causa fundamental do excesso de capacidade produtiva no setor siderúrgico global foi a demanda em declínio após a crise financeira de 2008. Segundo os dados da Associação Mundial do Aço, a produção do material bruto, em 2016, foi de 1,63 bilhão de toneladas. Enquanto a capacidade produtiva daquele ano foi de 2,37 bilhões de toneladas, o que significa um excesso de capacidade produtiva de 700 milhões de toneladas.
O vice-presidente da Associação da Indústria Siderúrgica da China, Li Xinchuang, disse que existe assimetria de informação no setor siderúrgico que gera o excesso de capacidade produtiva do setor.
“O excesso de capacidade produtiva é considerado uma questão global, especialmente no setor siderúrgico. A assimetria de informação do setor intensificou o problema. Quando a expectativa do mercado fica grande, muitos capitais e recursos vão para o setor siderúrgico, causando assim um grande excesso de capacidade produtiva. Isso é um fenômeno universal no mercado siderúrgico.”
A China é o maior país produtor de aço bruto do mundo. Sua produção do material no ano passado ocupou 49% do volume mundial. Isso gerou grande pressão ao país na eliminação do excesso de capacidade produtiva. Nos últimos anos, a China tem aplicado uma série de medidas e elaborou uma agenda rigorosa e meta detalhada para a tarefa. Li Xinchuang disse que, em 2016, a China apresentou sua meta de cortar a capacidade produtiva para um número entre 100 milhões e 150 milhões de toneladas dentro de cinco anos. Com apenas dois anos, a China completou essa meta com antecedência.
“Devemos respeitar as leis do mercado no processo de eliminação do excesso de capacidade produtiva. Em 2016 e 2017, mais de 120 milhões de toneladas de capacidade produtiva foram eliminadas, esse número será de 30 milhões de toneladas em 2018. A China assumiu sua responsabilidade e desempenhou um grande papel na eliminação do excesso de capacidade produtiva.”
É um conhecimento global que o excesso de capacidade produtiva é uma questão surgida no desenvolvimento econômico global, não exclusivamente no setor siderúrgico. O diretor do Instituto da Economia Industrial da Academia de Ciências Sociais da China, Huang Qunhui, disse que com o andamento da reforma estrutural da economia chinesa, o problema de excesso de capacidade produtiva em diversos setores será aliviado.
“Nós queremos reduzir as ofertas inválidas de low-end por meio da reforma do lado da oferta, incluindo as ofertas de aços e metal não ferroso. As medidas que o país tem aplicado nos últimos anos registraram resultados notáveis.”
Para especialistas, um saudável crescimento econômico mundial é a resolução pela raiz do excesso de capacidade produtiva. As principais economias do mundo devem abandonar o protecionismo comercial e unilateralismo, reforçando de forma mais estreita as cooperações e coordenações para poder resolver esse problema do mundo.
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